Sou íntima a mim mesma,
Em primeira instância,
Conheço e reconheço
Todos os meus passos,
Nada me é estranho,
Nenhuma reação,
Por mais me surpreenda,
Tudo é bem sabido em mim,
Mudo sim...
Não deixo minha essência,
Perfumada,
Cotidiana,
Transparente,
Tímida,
Corajosa,
Receosa,
Concomitantemente...
Atualmente
Muito mais mulher:
Mais consciente
Das minhas fragilidades
Íntimas...
Prisioneiras...
De um amor
Liberto por mim,
Para, delicadamente,
Não me perder
De mim...
Entendo que poesia é negócio de grande
responsabilidade e não considero honesto rotular-se de poeta quem apenas
verseje por dor de cotovelo, falta de dinheiro ou momentânea tomada de contato
com as forças líricas do mundo, sem entregar-se aos trabalhos cotidianos e
secretos da técnica, da leitura, da contemplação e mesmo da ação.
Até os poetas se amam, e um poeta
desarmado é, mesmo, um ser à mercê de inspirações fúteis, dócil às modas e
compromissos.
(Poeta de alma e ofício- Carlos Drummond de Andrade)
Belíssima poesia e todas nós sabemos de nós intimamente e tomara não tenhamos surpresas, nos enganando conosco mesmas,rs... Ficou SHOW! beijos, chica
ResponderExcluirUma excelente partilha! :))
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Deambulava num sonho inacabado
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Beijo, e um excelente dia!
Lindíssimo de ler.
ResponderExcluir.
Cumprimentos poéticos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Hermoso poema amiga. Que tengas un lindo dia. Saludos.
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