♥Botando a cabeça pra funcionar30♥
Participando da inciativa da querida amiga
Antonella vivia numa aldeia italiana bem bucólica, sem recursos, com parcos sinais de desenvolvimento.
Seu pai lhe havia deixado um comércio modesto donde tirava seu ganha pão diário.
Sua família produzia embutidos muito saborosos, embora sem grandes recursos, o lucro não era muito.
Seu estabelecimento bem simples, com os quitutes pendurados por uma corda resistente, os deixava durante o dia até o poente ir cobrindo o horizonte, quando os recolhia até o dia seguinte.
Já tinha os fregueses de sempre. Os clientes compravam para o consumo próprio, sem grandes vendas.
Pedia ao Criador que as vendas e lucro fossem bons, o suficiente para o sustento familiar.
Sobretudo para seus irmãos ainda pequenos e sua mãe já um tanto idosa.
Um belo dia de céu contornado de poucas nuvens, apareceu um homem de fora, num segundo pensou na hora que fosse um estrangeiro ou alguém da capital.
Ele pediu uma provinha para degustação e ela, prontamente, cortou um chouriço. Depois, um pedacinho de cada artigo que estava pendurado.
Assim foi cortando uma lasca do que tinha e pensava que estava comendo culatello, guanciale, linguiça húngara, mortadela bologna, copa, cotechino, lombo maturado... de tão "gustoso" que estava tudo.
O homem ficou encantado com a delícia que ia sentindo na degustação.
Ele entendia bem dos frios italianos.
No final de uma hora, ele disse seu nome, Francesco a fitou bem nos olhos e lhe disse que podia embalar toda mercadoria que tinha na pequena e humilde tendinha.
Ela solicitou auxílio de um irmão e empacotou tudo, gastando todo o rolo de papel grosso que daria para a venda de um mês.
Ficou muito surpresa quando ele a pagou em dinheiro vivo.
Era alegria demais num só dia. A Providência sabia todas as necessidades da família.
Ele apertou sua mão com um jeito tão tenro que ela ficou ruborizada, ardeu-lhe o coração. sentiu algo na pele delicada e macia de uma moça aldeã.
Passou um mês aproximadamente e ele voltou à sua bodega, acompanhado de uma moça.
Ele lhe veio fazer uma proposta com sua irmã. Apresentando-a, falou do seu desejo de fazer uma parceria, uma sociedade com tudo legalizado e bem certinho.
A moça não sabia o que dizer, pois devia consultar sua pequena família.
Ele, prontamente, quis conversar com seu pessoal. Explicou que traria um advogado para legalizar o negócio.
Tudo deu tão certinho, dois corações que só desejavam o bem um do outro.
Já iam percebendo que estavam enamorados.
Não tardou muito tempo e o ao altar a levou. Foi uma belíssima cerimônia e foram morar em Roma, deixando o grande comércio agora, com o irmão dela e uns empregados.
Vez por outra, vinham por lá e seus olhos brilhavam tanto que encantavam ainda mais o lugarejo.
Claro que foram felizes para sempre. O Amor não morre num coração que ama verdadeiramente e quando nada desabona a parceria.
Ele arruma motivos de dar um "empurrãozinho" em qualquer tempo e circunstância.
(Churrasco que saboreamos na Bolívia, que carnes macias!)
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