O anjo da ternura me deu doses de candura,
Estive uma flor desfalecida, sem vida na
lida.
Tristonha, cansada, adormecida no regaço,
Foste claustro de Paz, não encontrado jamais.
O amor nasceu entre espinhos, pedras pontiagudas,
Tu mataste minha sede, de saudade me deixaste,
Foram sonhos nas tardes, bondade me coroaste.
Fui tua simpatia, alegria, foste canto de
passarinho,
Fui perfume floral, me brindava com anjinho.
Tão feliz eu era, palpitava nosso coração de
amor,
Hoje, sou rosa murcha, meu ser estala de dor.
Triste minh'alma, ouço pássaros nos caminhos.
Encontro-te em meus tumultuados sonhos...
És minhas mais lindas lembranças em bonança.
Participando também da iniciativa da amiga Mari.
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Ela adormecia feliz, havia frescor,
Aconchegada com seu gato, era amor.
Via estrelas cadentes, os anjinhos
Cuidavam dos seus lindos soninhos.
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Participando da iniciativa da amiga
Lúcia
Saber bem aproveitar,
descansar, pestanejar.
Sorver lado bom da vida,
saborear cada lida.