quinta-feira, 27 de junho de 2024

Uma Janela Azulada (Série Azul Poema 5)

 





Da janela, contemplo lá fora...
tons azulados me saltam aos olhos.
Vivificam meu dia sem ferrolhos,
minha criança interior adora.

Na janela, o cerúleo me fascina,
é a beleza rara em pura sintonia.
Borboletas bailam na bela sinfonia,
 a alegria delas encanta, ilumina.

Sob a janela, me escondo do mal,
cá dentro protegida de todo banal.
Sou envolta na formosura do azul,
o índigo me cura de Norte a Sul.



domingo, 23 de junho de 2024

Azul da Esperança (Série Azul Poema 4)








O poeta foi visto por um rio,
por uma árvore,
por uma estrada..
.

(Mário Quintana)


vejo um lago azul,

em meio ao verde belíssimo,

toda a natureza em festa,

serenidade ao redor.


sinto o celeste momento,

entro nele sem medo,

meu ser todo atesta,

é incrível tanto elemento.


o arvoredo faz um arco,

como um arco-íris no céu,

a água é transparente,

deslumbro-me com o cenário.


o sol me adorna com seus raios,

sinto-me vestida de bonança,

é belo o espetáculo ao redor,

do azul, o Amor e a esperança.




quarta-feira, 19 de junho de 2024

Almas Gêmeas (Série Azul Poema 3)

 





um coração azul, um azul coração,
vestes azuladas, azuladas vestes,
contrastes em sintonia, harmonia,
um beijo receptivo, outro doado.

trejeito brejeiro, encanto sutil,
delicadeza terna, jeito varonil.
meninas irmãs, irmãs tão meninas,
frescura de romãs, são inquilinas.

meninas bonitas, charmosas, finas,
meigas, vivem em cadente inocência.
Completam-se, almas boas se amam,
têm  encantos, flores as adornam.

Trançam laços, adornos nos cabelos
são elos em tons de ornamentação.
Favoritam a amizade, a lealdade,
no tom índigo, cumprem fidelidade.















sábado, 15 de junho de 2024

Jardineiro e Florista (Série Azul Poema 2)

 


Chuva de primavera... Mal assomava o sol à porta, cessava para aparecer as flores do sorriso e a verdura do Amor.
Machado de Assis




São delicados,  muito amados,
Jardineiro e florista cuidados,
Ofertam-se flores em amores,
Inebriam-se como em licores. 

De tons vários,  belas flores
Adornam a lapela e cabelo,
São  arrimo e bom escabelo,
Dão-se conforto e carinhos.

Tocam-se, odores perfumados 
Exalam dos seus corações,
Sutileza em sintonia, magia 
Sabem acolher suas emoções.

Oxalá fossem todos amantes 
Afins como eles, exuberantes 
No aconchego e ternura, amor 
Delicado com cheiro de flor.

 

As ruas se enfeitam...


Tudo vai ganhando cor... e Amor.


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Seja bem-vindo!







terça-feira, 11 de junho de 2024

Salpicos Azulados (Série Azul Poema 2)

 

Póster Natureza-morta

(Olha Darchuk)

Presente da amiga Ailime




Numa ânsia de ternura,
pegou pincéis e tintas,
testou cores primárias,
chegou à linda finura.

Aprimorou seus dotes,
em azulados salpicos,
gostou dos resultados,
tela em flores chiques.

Tons suaves de beleza,
ousou com toda sutileza,
deu o fundo de energia,
ficou pronta sua magia.

Apreciou bem sua obra,
sentiu no coração paz,
se o tempo lhe sobra,
sem pincelar... jamais.





sábado, 8 de junho de 2024

Da Tonalidade Celeste (Série Azul Poema 1)

 





Os acordes são suaves, ternos, delicados,
o som sai sereno, em tons descomplicados,
a melodia é doce, romântica, quântica,
uma envolvência em boa dose de alegria.

Musa compenetrada, sente-se qualificada,
estuda, contempla o teclado do piano,
sente-se musical, numa tarde não banal,
sensível, não toca com senso cartesiano.

Borboletas acompanham seus movimentos,
o ambiente parece composto em compassos,
flores felizes posicionam-se em harmonia,
tem todo encanto e pleníssima sintonia.

Sua delicadeza é plenitude, completude,
seu corpo toca, sua alma baila, seu eu
vive sem destoar, numa total magnitude,
a música é da tonalidade celeste do céu.



domingo, 2 de junho de 2024

Bailado Triunfal (Série Mulher Poema 15)

 






No triunfal bailado bem azulado,
A bailarina se esmera em quimera 
Rodopia enluarada, é bem-amada,
Sem desatino, gira em redor da flor.

Suas saias de tule rendadas voam,
Leveza enfeitando salão em emoção.
Cada volta pelo espaço, dá um laço
Tão firme como seu pé no compasso.

Pétalas da rosa saltitam, esvoaçam
Felizes na composição do cenário.
Uma música sinfônica toca ao lado,
A mulher se compara a uma fada.

Tem palco? Tem estreia? Tem plateia?
Claramente exibe toda sua formosura.
A cada ato revela doçura, brandura,
Numa composição ímpar e imortal.
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