Guardadora de Poesia

é guardiã do coração,

em tempo integral,

guarda dores da alma,

pérolas em profusão.

cuidadora de intensidades,

zela pelas palavras íntegras,

tem a todas conservadas,

a elas, conectada em séries.

lacradas em cofre dourado,

são profusão em versos,

explode em letras efusivas,

retém poemas em efusão.

Poesias com teor não banal,

zela com Amor, se acalma,

notívaga, acolhe intempéries,

na inspiração nas insones.

Aos Pés do Manacá

Subo morro, desço morro,

percorro montanhas em reflexão,

eis que de repente, aparecem formosos,

os caminhos se fazem melodiosos,

manacás para lá e para cá...

O manto lilás e branco enfeita panorama,

nem sinto tanto o aroma,

eis que de repente, me inebria a performance,

sinto-me num filme de romance,

manacás para lá e para cá...

Alamedas envoltas num manto roxo,

matiza o percurso sinuoso...

eis que de repente, inebria minh'alma,

numa terna refrescância, ela me acalma,

manacás para lá e para cá...

O cenário é extasiante,

o passeio chega a ser extravagante,

eis que de repente, há sensação deslumbrante,

em todo meu ser, brilha só o relevante,

manacás para lá e para cá...

Refúgio Secreto

 

Meu céu particular

pontua-se nos livros,

tenho um local secreto

nele guardo os manuscritos.

Eles me arribam, escalo

degraus de saberes mistos,

cada obra lida ou publicada

vão para meu refúgio secreto.

São, da vida, rudimentos,

além de saberes conquistar,

contêm lágrimas, mil segredos,

alcanço alturas imensuráveis...

Verdadeiros tratados,

eles me cuidam, valoram

meu existir, meu eu edificam,

são produções bem inesquecíveis.

Leonina Perfumada

 

entre flores e espinhos,

a fera exala bom odor,

procura, sem desatino

viver sempre sem terror.

a vida exige valentia,

jamais mera covardia,

coragem é luta atroz,

numa velocidade feroz.

a cada dia, renhida

apropriação da garra,

fortaleza acolhida,

lutar sem algazarra.

gritar ao mundo todo,

sem ânimo acirrado:

a vitória pelo Amor,

mesmo rodeada de dor.

📘🖊️

Hoje início um novo ciclo de vida.

Oferto um lanchinho muito saboroso aos amigos.

Capuccino de Nutella com quiche de Damasco..

Pérola Negra

"Ser escritor é uma mistura de talento com disciplina e determinação."

Poeta é aquele que escreve, muitas vezes, com o coração sangrando.

Quanto mais sangra meu coração...

dilacerado fica meu viver,

aquebrantados meus sonhos...

Mais apurados ficam meus poemas.

exalam fortaleza de espírito,

alicerce do coração contrito.

Nos afetos desprezados, 

a poesia escorre em mim 

numa ternura da cor escarlate...

No amor arruinado,

 a poesia emana em mim, 

numa doçura rubra transformadora...

Dói... É cruel... 

Destroços de mim se dissolvem

Como mágica narrativa...

Até o papiro fundamentar toda mazela 

em forma de beleza rara,

Extraída na lama do abandono...

Meu coração se enche de pérolas negras...

Difícil será "um qualquer" o encontrar,

é cumprida a Palavra.

Na essência do meu eu real,

ferido, abandonado,

sendo curado da ausência do vazio teu.

💙💙

Dia do Escritor no Brasil,

25 de julho.

Temos um  livro em parceria publicado no Brasil e em Portugal, com minha mana do coração, Fê

COMPRA EM PORTUGAL:

ENTRE NÓS II

COMPRA NO BRASIL:

ENTRE NÓS II

Com gratidão à nossa querida amiga Olinda por ter prefaciado nosso segundo livro em parceria.

Eflúvio Cristalino

 

Um jorrar de emoções flui do ambiente,

do coração de toda gente.

Um navegar pulsa no peito bem contente,

num dia de sol excelente.

Há magia entre o cenário cristalino,

um sol fraco vespertino.

Ela aprecia as meninas sem desatino,

contempla os barcos no destino.

Flores em profusão, espalhadas no chão,

canteiros perfumam o coração.

Um painel belo, prende minha atenção,

impede de má manifestação.

Como é doce a pureza e a inocência,

tem porte de elegância.

Eflúvio do santuário na efervescência,

tal cenário de refrescância.

Sou das Cerejeiras

                                      (Pedra Azul -Rota do Lagarto- ES - julho/23)

Sou 

de cereja,

das cerejeiras,

do róseo tênue,

da elegância floral.

Sou 

Da cor da delicadeza,

da sutileza,

do encantamento,

do contentamento.

Sou

tão frágil,

bem fugaz...

não efêmera,

afável e obsequiosa.

Sou 

formosa,

meiguice e suavidade

em cortesia preciosa,

tenho fineza.

Galgar Dimensões

 

Escalo belos saberes,

subo pelos aprendizados,

elevo meu ser com leituras,

galgo dimensões no saborear.

Ao meu redor, escritos

são compilações de alegria,

minha vida se torna boa magia,

aliviam todos meus entardeceres.

A caminhada com livros

torna-se edificante, exemplar,

dá gosto de eu aprender, compilar,

inspiro-me nas boas, valiosas obras.

Recebo deles, um prontuário

de vida com sentido bem tratado,

não tenho como ficar só no cenário,

 exemplares são um bom aprendizado.

ESTOU AQUI

Entrevozes

Gratidão, queridas amigas Calu e Norma.

Debulhar Poemas

Pego o papel,

Separo as folhas em cores,

Apanho as canetas,

Seleciono o tipo.

O primeiro grão é a letra,

O segundo é a sílaba,

O terceiro é a palavra,

A quarta é a frase...

Grão por grão...

Vou debulhando a inspiração,

Os versos vêm e vão,

Na adesão da inspiração.

Devagarzinho, o poema se ajeita,

Nada empata a emoção,

O grão da Poesia é o final...

Adorna contexto nada paradoxal.

Potencial Liberto

 

O poeta escolhe para fazer uma viagem de onde nunca mais se volta; ou, se volta, ele traz-nos ao areal onde vêm morrer todos os sonhos que ouviram o cantar da sereia.

(Albino Santos - Polyedro)

Ela sopra toda poeira da sua aura,

almeja vida bem clara, em alvura,

sem nuvens ao longe, só brancura,

 ser livre de nós, foge da loucura.

Soprando, elimina os estereótipos

das diversidades, múltiplos tipos,

expira, ganha dimensões bem novas,

ao inspirar, recebe as alvíssaras.

Busca a inspiração com toda doação,

ler, escrever são normal alimentação,

despende energias com movimentação,

sabe polir a alma, corpo e coração.

Sua vida não faz de conta, é magia,

tem veracidade e múltipla fantasia,

o  mundo das palavras é sua alegria,

assim, vive sem ilusão, noite e dia.

 

 

Tarde Airosa

 

tênue hora do crepúsculo,

suavidade jorra do poente,

num composto envolvente,

brisa doce como um ósculo.

vespertino azulado, primazia

da brandura do belo cenário,

venho do Sul, olho o Leste,

vento airoso em revolução.

contemplo tão envaidecida

da bela e total harmonia,

com vestes da Adormecida,

envolta no xale, proteção.

incorporo cenário celeste,

meu semblante não temerário

serena, a imensidão admirar

flores à mesa, o Amor no ar.

A Menina das Palavras

 

É catarse escrever, com simplicidade e harmonia.

Pensativa, reflexiva, meditativa,

maquinava sem pressa, intuitiva,

 se quente ou frio, contemplativa,

se sol ou chuva, é especulativa.

Ideias, emoções, mil sentimentos

pululam em sua mente e momentos,

tem bem amarrada em si elementos

imaginários, mágicos, ternurentos.

É poço de boas variantes poéticas,

algumas lindas, curativas, lúdicas,

outras, fáticas, potentes, cíclicas,

os livros são suas puras potências.

Seus cabelos são saberes em cachos,

 sentires acumulados em longos anos,

baixa seu olhar sobre as palavras,

recebe tantas lavras em cautelas.

Abomina as fatídicas, as métricas,

reúne aprendizados, todos saberes

seus e dos bons amantes das rimas,

dos livros, das letras, caracteres.

Dispa-me do Medo!

"Fragmentos de amores impossíveis

mas é possível que pra sempre seja amor

sentimentos foram feitos invisíveis

mas, quando se encontram, tudo ganha cor.

Achega-te a mim,

bem de pertinho,

venha com carinho,

na suavidade do dia.

Aproxima-te de mim,

com ternura ímpar,

abraça-me com doçura,

deixa-me te sentir.

Cuida de mim,

bem de mansinho,

esprema meu coração,

beija-me com palavras.

Enlaça-me, aqueça-me,

estou a teu dispor,

dispa-me do medo,

faça-me Poesia.

Compasso Índigo

 

Leveza nas transparências,

Encanto pelas adjacências,

 Livre tal ave no ar a voar.

Nos traços, toda sutileza,

Em cada passo, delicadeza,

Arte azulada na encantada.

A maré colabora no postal,

Cenário sutil é fenomenal,

Cada compasso, sensacional.

O tom celeste, tudo é festa,

O Índigo confirma, atesta,

Pula, leve, disposta a Amar.

Tem n'alma, além das vestes,

Suavidade, mimo, celestes,

Como a princesa bem-amada.

Com gratidão aos amigos fiéis  que têm passado por aqui.

Retrato de Bom Trato

 

(Cabo Verde, África, mimo da amiga Olinda)

Águas esverdeadas,

repletas de várias algas,

contracenam com todo meu ser,

impossível de feliz não ser.

Há calmaria, paz,

um momento bem tenaz,

tudo justifica o encanto,

apaga todo seco pranto.

Encharco meu eu de amor,

amorizo-me com bom penhor,

lavo minh'ama de lamúrias,

expelem-se da pele injúrias.

Mansidão em retrato,

Jamais eu me destrato,

abstenho-me de maltrato,

torno-me gente com bom trato.

💚

Poema 1 Poema 2 Poema 3 Poema 4

Poema 5 Poema 6 Poema 7 Poema 8

Poema 9

Timidez em Sintonia

 

"Dá-me a claridade das
luas cheias para que eu invente
entre as angústias
que se esparramam um
horizonte mesmo
que se transmutem em ilusão."

Na timidez dos meus dias,

a lua de mim se enamora,

novo dia não se demora,

recolho-me, em alegrias.

Todo universo conspira,

ao bem a que se aspira,

há envolvência no espaço,

meu coração se faz aço.

A ternura quebra a força,

como a meiguice de corça,

flores salpicadas no ar,

amor em profusão a exalar.

Assentada em mim mesma,

serenamente, a prudência

resvala como uma resma,

buscando plena sintonia.

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Poema 5 Poema 6 Poema 7 Poema 8