Há em mim um ruído,
Medito o silêncio.
Tenho em meu peito
Um grande lamento.
Por que não o encontro?
Estou fora, ao relento.
Caminho sem pressa,
Deus me orvalha.
À noite, eu espero,
Na madrugada, eu choro.
Por que se tarda?
A vigília me pesa.
Minha alma é desolada
A saudade, tensa.
Eu suporto firme,
Meu coração ainda é dele.
Sou expectativa
Frente à sua ausência.
Aguardo paciente,
Faz-me mais consciente!
Não sinto o peso dos anos
Vejo a Mão do Soberano.
Solidão
(Clarice Lispector)
Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.
LIndo,Roselia e a imagem escolhida diz tudo da ausência...Adorei! Ótimo domingo! beijos, chica
ResponderExcluirPoema deslumbrante.
ResponderExcluir.
Domingo feliz … cumprimentos
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Muito belo poema!
ResponderExcluirMuita força, amiga!
Beijos.
Show de sensibilidade, emoção e beleza contidos neste poema!
ResponderExcluirBeijos no coração!
Bom dia, Rosélia!
ResponderExcluirO Soberano nos dá este poder de estarmos conscientes da presença dEle, sozinhas ou não.
Admirável sensibilidade, Rosélia, pelo décimo quinto aniversário de uma Lei importantíssima na coibição da violência doméstica. Da qual me valho, aguardando julgamento.
Beijo!!
Renata e Laura