saio do meu baú, entreaberto,
escapulo numa espreita ao arredor,
havia me encubado por grande desamor.
minhas vestes são antigas,
levantam poeira e amarguras,
acompanham-me lindas borboletas.
tenho a me esperar um árido deserto,
enfrentá-lo-ei com brandura e bravura,
não posso ficar entocada uma vida inteira.
silêncio, solidão no panorâmico,
sobreviverei ao tão insensível deserto
do ambiente solitário atual ainda endêmico.
minha garra rubra é maior,
hei de vencer! Afirmo com determinação,
nada como a Ternura no coração em profusão.
Lindíssima inspiração! Por mais tempo que passe, não importa quanto ficarmos num baú, com garra e ternura saberemos tudo de fora e novo vencer...
ResponderExcluirbeijos, linda semana, chica
Uma inspiração encantadora e profunda.
ResponderExcluirAbraços afetuosos!
Talento, criatividade poética que amei ler.
ResponderExcluir*
Segunda feira abençoada por Amor e Paz.
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Excelente poema! Aprecio bastante a sua inspiração|
ResponderExcluir.
Permito-me vaguear sem restrição
.
Beijo, e uma excelente semana.
Valente determinação que exorta ao exemplo deste olhar poético.
ResponderExcluirBjss, amiga.
Carminha
"Acompanham-me lindas borboletas"
ResponderExcluirPrenúncio de que em tão bela companhia o caminho será de luz.
Esvoaçando e bailando, sacode o silêncio e a solidão e o pó dos dias.
Do "Baú de Proteção" sairá renovada.
Belíssimo poema, querida Rosélia.
Virei ouvir as músicas com que tem ilustrado as suas publicações.
Beijinhos
Olinda
Lindo poema, Rosélia! E o deserto também tem a sua beleza quando estamos amparados pela ternura do Senhor.
ResponderExcluirMuita paz 🕊
Lindo poema, que o Baú lhe traga renovações. bjsss
ResponderExcluirVEIO DA LIA FÁTIMA:
ResponderExcluirSaudações poéticas. Ótima semana.
VEKIO DO ROBERTO JUN:
ResponderExcluirBela poesia. Parabéns!