"Sou escrava da palavra,
Mas dona do meu silêncio."
Mas dona do meu silêncio."
Sou duas em uma,
Com ações, intenções,
Sonhos, desilusões.
Ora uma vem à tona,
Ora a outra me detona.
Há uma ponte de ligação
Entre a razão e o coração.
Posso ser ardente, calorosa,
Feliz, bem amorosa.
Atravesso, sou saudade,
Atormentada pela maldade.
De solidão sou povoada,
A palavra é morada amada.
Posso falar, me calar,
Consentir, até proibir,
Uma pode muito viver,
A outra, até desfalecer.
Não sou eu a governar
Minha emoção, raciocínio.
Puxo o cabresto, a procurar
Viver em harmonia, fascínio.
Não dou espaço ao mal,
Seria banalizar o trivial.
Nem uma nem outra vencem,
Tino, sentimento enriquecem.

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