Tenho vontade forte, mesmo sendo fraca...
Não sou oportunista nem campeã de nada.
O mar é meu colchão de amar, contemplar,
Tenho mãos e todo sentimento de cartada.
Procuro descobrir algo novo, penso sozinha,
Minha vida segue em frente, ela caminha.
Rego a amizade, valorizo, gosto de bombom,
Traz felicidade, adocica o viver, tão bom.
Prezo as virtudes, pelo genuíno amor,
Não tenho razões para amar, simplesmente
Amo... com a coragem do puro destemor,
Pela caminho das pedras, sigo genuinamente.
Ele me faz crescer tanto, mesmo no perecer,
É necessidade, não consigo Lhe esquecer.
Amo até sem entender... compreender?
Mesmo com as pedras em meu proceder.
Participo da iniciativa da amiga Campirela.
Emilia revive sua vida, lê sua autobiografia, permanece imóvel, comovida, atenciosamente entendida do conteúdo denso do seu viver tão conturbado e sofrido.
Não chora mais, nada questiona e às suas dores, acolhe seu destino, agradecendo a Deus por tantas bênçãos e mimos vários.
Revê as fotos dos seus filhos e netos, uma lágrima furtiva caminha em sua face enrugada... só dura um minuto, seu vestido a recolhe.
Continua firme e forte em sua veia literária.

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