Tentei, porém nada fiz...
Muito, da vida, eu já quis.
Já quis... mas não quero mais...
(Cecília Meireles)
Da última vez, ia partir,
despedida num só galope,
num rumo tão, tão incerto,
sem sequer poder imaginar,
do final muito abrupto,
num adeus quase eterno,
num momento tão terno.
O último beijo, o olhar
molhado de dor da saudade,
o aperto, nó no coração,
a saudade mais comprimida,
todas emoções refolhadas,
último beijo, sensação
estranha, rapidez sem vez.
Não houve sequer tempo
de dizermos mais palavras,
tudo foi velozmente rápido
como trem de partida súbita,
num relâmpago de emoções,
debulhar de lágrimas mil,
na voz engasgada, o Eterno
Adeus!
Triste como uma despedida inesperada de uma amor ! Linda tua poesia e os versos iniciais da Cecília Meireles!
ResponderExcluirbeijos praianos, tudo de bom,chica
Bom dia Amiga Rosélia,
ResponderExcluirUm poema lindo, mas triste pela despedida que não aconteceu.
Um adeus que só o coração guardou, assim como as ternas lembranças que ficarão para todo o sempre.
Beijinhos fraternos de paz e bem.
Dia muito abençoado.
Ailime
Rosélia,
ResponderExcluirAqui sempre com poemas lindos
e muita inspração para
nós todos que por aqui passamos.
Bjins
CatiahoAlc.
Querida Rosélia, que honra ter um vídeo que editei com essa canção do Nazareth delineando o seu lindo poema!! Fiquei encantada!!
ResponderExcluir"Despedida súbita!" Sim, é exatamente sobre isso que a música fala conosco e os seus versos soam ainda mais envolventes do que a própria canção.
Gratidão por esse gesto de generosidade querida, muito obrigada!
Beijos e uma semana linda, a despeito do calor forte, difícil de suportar, mas vamos que vamos não é?
Beijos!! :)))))