sábado, 14 de outubro de 2023

De Asas Pregadas (Série Desencanto Poema 6)

 








Impedida de voar, sonhar,
viu-se prisioneira do Amor.
não pode sequer relembrar,
chora em profusão, com dor.

Arruinaram os sonhos puros,
algemaram o seu bem-me-quer,
nas nuvens, a prenderam longe,
ignoraram a intenção da flor.

Amordaçaram os ideais totais,
no ímpio isolamento de pranto,
algures, estará seu encanto,
solto, livre como um monge.

Um dia, Alguém a libertará,
de todo tormento a livrará,
não terá grampo, ela cederá
aos intuitos do que virá...












5 comentários:

  1. Linda poesia e que nunca permitamos que grampeiem ou preguem nossas "asas"... Precisamos delas para voar...
    beijos praianos, ótimo feriadão! chica

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  2. Muito belo poema, amiga Roselia. O amor muitas vezes chega sem pedir licença. Por isso mesmo, a tristeza é o desencanto de hoje, pode ser a alegria de um belo amanhã...
    Gostei muito.
    Votos de um bom fim de semana, com muita saúde e paz.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  3. Boa tarde Amiga Rosélia,
    Que lindo poema de amor, embora o desalento!
    O amor necessita ser livre! Que não atem nossas asas e tenhamos sempre esperança no dia que virá!
    Beijinhos fraternos de paz e bem.
    Bom final de semana.
    Ailime

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  4. Poesia magnífica e a imagem encantadora!
    Beijos no coração!

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  5. Sempre a esperança você sutilmente propõe! Isso é vida! Isso é bem aventurança! isso é persistência! Beijos!

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