Minha Zona de Conforto

 

Passava os dias ali, quieto (a) , no meio de coisas miúdas. E me encantei.

(Manoel de Barros)

Ela e eu a sós, num Aconchego de ternura.

A rainha do mar me acalma, com brandura.

Ele e eu a sós, numa toda Delicadeza de alma

Onde minha tristeza nas suas águas acalma.

O mar e eu, a mãe e eu, somos um, uma cor,

Imbuídas do mesmo espírito, do mesmo Amor.

Odoyá, doce rainha da minha água sagrada,

Companheira de toda uma vida consagrada.

Lava o mal que me fizeram, não deixa retornar

A que me enviou, leva para o fundo do teu mar.

Só me acalma, ao meu coração, doce majestade,

Não quero retribuir mal numa ação de ruindade.

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Eu quero ser feliz também navegar nas águas do teu mar. Desejar para tudo que vem: flores brancas, paz, Iemanjá.

(Natiruts)

Salve Iemanjá, Odoyá!

Também reverencio o Mar Aqui.

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