terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Equilibrista do Destino


Havia farpa em seu sereno caminhar,

Ela só queria o bem a todos emanar.

A vida lhe apresentava pontiagudas,

Doloridas e desastradas experiências.


Era uma mulher descalça, sem maldade,

Não esperava farpas, apenas lealdade.

Invadiram sua propriedade, a atazanar,

Tinha que suportar tudo, se desvencilhar.


Vivia agora passo a passo, na comoção,

Num misto de medo que a empacava.

Pisava tateando e não mais confiava,

Fora pisoteada em seu doce  coração.


6 comentários:

  1. Linda tua poesia,Roselia! A vida aresenta farpas...Nosso caminhar é entre elas e lisos caminhos... Mas não desistir e, apesar de pisoteada ,seguir confiante.Linda semana! beijos, tuuuuuuuuuuudo de bom! chica

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  2. Viver é um eterno equilibrar se pelas cordas da vida. Para atravessar é preciso mesmo muita impetuosidade. Beleza de inspiração na recuperação, do reaprender a caminhada.
    Feliz semana com graça e arte.
    Beijo de paz.

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  3. Gostei bastante do poema! :))
    *
    ' A magia da noite' ...
    *
    Votos de um excelente semana.
    Beijo.

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  4. Bem bonito e realista o seu poema. Ser equilibrista nas mãos do Senhor é andar constantemente em paz...
    Bjs e até breve...

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  5. Um poema dorido, sentido, muito belo, apesar de se tratar de todas as agruras que se passam na vida de cada um de nós. Que Deus se apiede e nos acompanhe, nos amparando a cada passo na vida.
    Beijinhos
    Valéria

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