"A letra P não é a primeira letra da palavra poema.
O poema é esculpido de sentidos e essa é a sua forma, poema não se lê poema, lê‑se pão ou flor, lê‑se erva fresca e os teus lábios … lê‑se país e mar e céu esquecido e memória, lê‑se silêncio, sim tantas vezes, poema lê‑se silêncio.
O poema é o que tu quiseres que seja.
Pode ser a noite com as frinchas da janela a trazerem o choro do vento, ou o eco das marés, ou o brilho das estrelas."
Lá vem a solitária,
Andou pela margem,
Como uma embrionária,
Abraçou a água morna.
A noite vem devagar,
Há luzes na miragem,
Ela esteve a caminhar,
Só quis desopilar.
Em casa, uma lareira
Espera a dona formosa,
Ele aqueceu a fogueira,
Sabe chegará a fogosa.
União de amor, solidão,
Repleta de cumplicidade,
No coração, luminosidade,
Viviam sua terna paixão.
Lindo prefácio e a poesia luminosa, cheia da luz do amor...A certeza que ele chegará! Adorei! Ótimo dia! Fica bem,bjs, chica
ResponderExcluir