E eu desejaria levantar‑me levemente Sobre as paisagens que se enchem de chuva apaixonada. Desejaria estar em cima, no meio da alegria e abrir os dedos tão devagar que ninguém sentisse a melancolia da minha inocência.
(Herberto Helder)
Numa sombria tarde outonal,
num painel bem amarelado,
aparentemente tão banal,
põe-se, formosa ao lado.
Numa sensação de nostalgia,
cobre-se de folhas marrons,
na verdade de vários tons,
todos sem tanta alegria.
Queria tanto ter lado a lado,
seu eterno bem-amado,
na suavidade da tarde,
num amor sem alarde.
Todos dias lindos dos outonos
tornaram-se tão tristonhos,
lembrava com emoção,
do amor do coração.
Linda poesia recheada de saudade do amado que tanto lhe faz falta!
ResponderExcluirbeijos, ótimo dia, chica
Querida Rosélia, sempre muito bom ler suas publicaçóes...
ResponderExcluirCarinhoso abraço, minha amiga, tudo de bom para si e família :)
Amor no coração é como uma canção poema de outono 👏😘
ResponderExcluirO Outono carrega certa nostalgia, como bem traduz o belo poema.
ResponderExcluirBjs e feliz fim de semana.
Boa tarde, amiga Roselia!
ResponderExcluirA nostalgia faz parte de todos nós. A saudade de algo bom, que nos fez muito bem, deixa sempre um rasto de nostalgia no nosso coração.
Excelente poema de Herberto Helder. E um belíssimo poema seu, que nos encantou. Gostei muito. Parabéns!
Deixo os meus votos de um feliz fim de semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Uma poesia linda que proporciona uma leitura prazerosa!
ResponderExcluirBeijos!