Ele Continua Lindo (Norma Emiliano)

 

Céu de algodão” -Original pintado por Kazé Fraga

Uma iniciativa da amiga que participo, com prazer.

Norma Emiliano

Era uma vez uma nascitura do Estado considerado uma das maravilhas da humanidade.

Viveu por lá um bom tempo, enfrentando as violências de todo tipo da região, diferenças que não tinha noção exata até sair do lugar e poder conhecer outros lugares menos perigosos, aprazíveis de se morar, sem periculosidade em todo canto.

Quando saiu de vez do local, nunca mais teve vontade de retornar, sequer para visitar seus parentes. Tinha saudade, mas não se arriscava. Eles vinham em busca de paz ao seu encalço.

O local lá era belo, sobretudo na rota da Costa Verde bonita que tantas vezes percorreu com grande entusiasmo visto que era a própria beleza em forma de mares.

As praias locais são muito concorridas, inclusive internacionalmente, e o ponto alto, o do Açúcar, era divinal de subir no bondinho e apreciar do alto tanta beleza impar. Já o Redentor era outra colossal paisagem que muito apreciava subir da mesma forma. Um bom samba no pé pelas cabrochas cariocas esperam os turistas com um abre alas muito colorido e alegre.

Tinha lembranças boas das pessoas e dos mares, entretanto, guardava, como numa redoma, sua nostalgia cercada de lembranças, algumas boas e outras, nem tanto.

Uma cidade que tem a Proteção do Cristo, o Corcovado dos postais, precisa se manter de pé erguida pela fé, caso contrário, se transformará num cenário bélico inabitável.

Que o Sol da Justiça dê o calor divino aos corações bondosos que por lá vivem! O pôr-do-sol seja a mais encantadora magia a confortar corações doloridos dos residentes, em sobressalto de toda sorte.

Afinal, nem só de violência vive a cidade do Rio de Janeiro, minha terra natal.