segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Na Janela

 







Contempla o mar com doçura,
Seu refúgio secreto de candura.
Divaga perdida em mil sonhos,
Mistos devaneios de carinhos.

O pélago é seu habitat sagrado, 
Contempla todo dia a apaziguar.
Ele a refaz como grande aliado,
Nuances distintas a lhe mostrar.

No vaivém das ondas, reflete,
Põe-se resoluta, crédula, remete
À sua infância,  sem cobranças, 
Retorna ao lado das bonanças.

Não fosse tal maravilha no dia,
Sua  vida teria pouca alegria.
Agradecida, marca sua presença
Diariamente, faz no mar aliança. 



Um comentário: