Alfred Stieglitz (1864-1946)
Num chão bem árido, sem consolação,
Tece seu sonho, medo em desolação.
Sente frio na alma, nada a acalma,
Vida dura sem consolo, seguido dolo.
A friagem do lugar impregna o ser,
Ela procura tão somente sobreviver.
Tece o rosário de lamentos à Terra,
Pede à Mãe Gaia pela dura guerra.
No chão vazio, lembra suas perdas,
Enterrou seus ideais nas veredas.
Lindo e triste poema nessa participação!
ResponderExcluirDó de quem aridez na alma tem!
beijos, ótimo fds! chica
Boa tarde, amiga Roselia!
ResponderExcluirQuando o vazio existencial nos abraça, há um frio enorme na nossa alma, que não nos deixa sorrir.
Gostei bastante deste poema, estimada amiga.
Excelente participação!
Deixo os votos de um bom fim de semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
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