sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Na Beleza do Poente








O lugar não era propício, precisava
encontrar ternura no sentimento...
entre túmulos e tristezas múltiplas
surpreendeu-se com o crepúsculo.

O jardim era tranquilo, tão sortido
de tantas recordações, emoções...
Adornado como um lar definitivo,
de  repouso sem nenhum lenitivo.

Ficou ali tão perplexa, pensativa,
encorujada em doentias sensações.
Pasmou-se ao entardecer rápido,
do poente inebriante sem alarido.

A natureza se encarrega da beleza
mesmo em lugar talvez medonho.
Basta um pôr-do-sol inebriante...
restam-nos lembranças somente.




6 comentários:

  1. Mesmo num fúnebre lugar, lembranças sempre existem... Linda poesia! beijos, chica

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  2. Quando a natureza nos envolve, sentimo-nos em paz em qualquer lugar.
    Maravilhoso poema.
    Beijinhos

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  3. O que pode e faz um raio de sol pela brecha da solidão, para tudo ficar mais leve e lindo.
    Bela poesia e gostei de lembrar o Waldick.
    Bjs e paz com feliz feriado.

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  4. Olá, amiga Roselia!
    A natureza é maravilhosa!
    Lindo poema, que muito gostei, estimada amiga.

    Deixo os votos de um feliz fim de semana com tudo de bom.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com
    https://soltaastuaspalavras.blogspot.com

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  5. Hermoso poema. Los jardines siempre alegran. Te mando un beso.

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  6. Vozes d'alma sensível emanam as emoções.
    Tocante comparação poética entre os simbolismos do lugar.
    Gostei muito.
    Bjkas, Rô.
    Carmen

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