terça-feira, 26 de setembro de 2023

Obreira do Bem (Série Primavera Poema 11 )

 


Como inventar um oásis
Nas areias escaldantes
Para saciar a sede do poema?





A colheita é fértil
Entre flores e cores,
a camponesa se refaz,
nada a desfalece.

O sabor do vergel 
inala, já se antecipou,
de imediato a alegrou,
sóbria, se inebriou.

Seu traje de linho,
puro algodão rústico,
compõe o quadro ímpar,
mulher de fibra sutil.

Ela irradia só luz,
a vida lhe conduz,
obreira do bem, da paz,
tem o dom de ser útil.

Contempla bem serena,
numa visão tão amena,
flores belas são delas,
mui formosas vitaminas.





5 comentários:

  1. Poesia linda e como é bom quando vemos obreiros do bem...E, em meio à tantas coisas más, ficamos felizes em poder ver quem assim o é!
    beijos praianos, tuuuuuuuuudo de bom, chica

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  2. Suas imagens são vintages e lindas. Uma bonita mulher, obreira do bem, útil, fibra sutil e linda a sua camponeza! Amei!

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  3. Boa tarde Amiga Rosélia,
    Lindo poema sobre esta camponesa obreira do bem.
    Quem ama as flores só pode ter um belo coração com muita generosidade.
    Beijinhos de paz e bem e uma tarde muito abençoada.
    Ailime

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  4. Lindo poema, Rosélia!

    Gostei especialmente do final, pois uma vida mais serena e amena é algo de que muito precisamos no mundo atual.

    Abraços,
    Seja seletivo - Simplicidade e Harmonia

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  5. VEIO DO ROBERTO JUN:

    Bela poesia. Parabéns!

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