Sou como indígena,
Vivo na natureza.
Alvoroço-me
Por medo.
Desarmada,
Ingênua,
Pronta ao ataque
Na defesa
Da dura vida.
Indefesa,
Atônita,
Distante,
Tão perto...
Atemporal,
Flecheira,
Temente,
Orante...
Livrai-me do vazio!
O Amor é força,
Concedei-me vida,
Meu Salvador.
Em águas plácidas, virgens matas,
Tínhamos farturas e riquezas.
II
Meu Brasil brasileiro, varonil país guerreiro,
Não nos deixe ao léu, na imensidão do céu,
Nas verdes matas, entregues às baratas.
Que linda homenagem poética. Parabéns 🌻😘
ResponderExcluirQue dizer de tão linda leitura, querida Rosélia.
ResponderExcluirMe emocionei.
Tenha um excelente fim de semana.
Beijinhos muitos
Verena.
Que SHOW tua poesia inicial e a participação para a Mari, maravilhosa! Sempre inspiradíssima!
ResponderExcluirbeijos, ótimo fds! chica
Boa tarde, amiga Roselia!
ResponderExcluirBelo poema de homenagem ao povo indígena do Brasil, que tão mal tratado é.
Gostei muito.
Votos de um excelente fim de semana, com muita saúde.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
O que fazer deste imenso país tão maltratado?
ResponderExcluirBonita poesia e perfeita leitura com esta imagem focando os donos desta terra Brasil. Vale como grito amiga.
Um bom e feliz domingo de uma semana iluminada.
Bjs e paz.
Belíssimo poema e inspirada e linda participação.
ResponderExcluirBeijinhos
Ya no hay tiempo que perder, ha llegado la hora de hacerse responsables de las condiciones en que viven los pueblos indigenas porque los "blancos" nos estamos apoderando de los bosques y de todos los lugares en que se refugian. Mi aplauso más efusivo a esta denuncia. Un abrazo de paz y amistad.
ResponderExcluirUm belo poema, Roselia, assim como suas leituras, que são um grito contra o desrespeito manifestado, constantemente, por eses povos que aqui estiveram desde sempre. Bjs.
ResponderExcluirUma ótima leitura e um poema sensível! O desrespeito aos povos indígenas é enorme, até mesmo por parte de quem diz valorizar a história e o país onde vive!
ResponderExcluirQue não nos calemos e nem calemos as vozes que gritam!
Adorei o poema e a participação!
ResponderExcluirEm todos os continentes, os povos indígenas, tanto sofreram nas mãos dos invasores... e permanecem desconsiderados até hoje...
A inclusão nas sociedades modernas, é um permanente desafio para todos os elementos de raça indígena, em qualquer profissão... para além de lhes continuarem a reduzir o seu território por direito... com desmatamentos, não negociados, mas impostos... sendo pois, uma outra forma de invasão abusiva... em tempos modernos...
Adorei a postagem, sobre tal temática!
Beijinhos
Ana