Quase adormecida,
ouço uma voz:
vai abrir uma porta,
olhe!
Eu não via a porta
só uma chaga...
Nada tenho,
derramo meu sangue.
Já tive um campo,
dei e perdi tudo.
O que me importa
é o campo.
Meu tesouro
permanecia escondido,
alguém o achou,
dele se apossou.
Atualmente,
perco todos meus dias,
em busca do meu tesouro
perdido...
Fujo de mim,
de tudo,
da vida...
Vou ao seu encontro,
fecho meus olhos
ao ladrão do meu tesouro.
Penetro no abismo,
um dia vou reencontrar
o ladrão do meu tesouro.
- Criar laços?
-Exactamente, disse a raposa.
Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos.
E eu não tenho necessidade de ti.
E tu não tens também necessidade de mim.
Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas.
Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro.
Serás para mim o único no mundo.
E eu serei para ti
única no mundo…
Intensidade em cada verso,Roselia! Linda, profunda poesia! Teu tesouro é o amor e esse ninguém te rouba... beijos, ótimo dia! chica
ResponderExcluirIntenso, profundo, fascinante de ler. O vídeo é deslumbrante de ouvir.
ResponderExcluir.
Cordiais saudações
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Bom dia Amiga Rosélia,
ResponderExcluirQue poema tão belo e profundo!
Por vezes nossos tesouros são perdidos, mas sempre há uma forma de os encontrar. O foco na Luz nos ajudará!
Desejo-lhe um dia muito abençoado e cheio de paz.
Beijinhos carinhosos,
Ailime
A sua publicação é magistral! :))
ResponderExcluir*
Enquanto eu sentir esta força de viver
*
Beijos e uma boa noite!
Bonita poesia da dor, do amor que tudo suporta e renova sempre a esperança.
ResponderExcluirUma releitura de Pequeno príncipe, que sempre inspira bem.
Muito bonita.
Meu abraço
Beijo e paz no coração