Ela lê... assentada na sua poltrona,
Becessita acalmar, não ser chorona.
Seu recanto de leitura é aconchego,
Nele, sente a vida pulsar, chamego.
No conforto do seu lar, escrevinha
As memórias na lucidez, se aninha.
Como o bom momento vespertino,
Tem a paz do poente sem desatino.
Conforta seu coração, na mordomia,
Reconforta o espírito, sem euforia.
No afago da almofada, ela descansa,
Todo seu ser dança na contradança.
A paz do lugar a favorece, a aquece,
Escritora se constrói sendo leitora.
Consegue se inebriar, se acalmar,
Muito feliz, lê muito, vorazmente.