domingo, 7 de dezembro de 2025

Olho a Lua




Olho para a lua, sou meia lua,

Ora lua cheia... tão arredia.

Olho para o sol, sou calor, nua,

Ora ardente euforia. 


Creio ter Luz Própria,  

Ou recebo luz solar dourada.

Almejo a luz de Energia,

Ou receber luz lunar amada.


Na Intensidade, fecho olhos,

Abro o Coração, sinto Bondade.

Energizada, irradio Claridade, 

Sinto-me Plena, sem ferrolhos. 


REGALOS QUE NO TIENEN PRECIO 

Participo da iniciativa da amiga Tracy

Destaquei palavras acima.no poema para introduzir o mote da vez.

⛄😇🙏

No tempo Natalino, gostaria de recordar minha Luz Própria. 

Todos nascemos para  'brilhar' e eu também. 

Continuar a abandonar a efemeridade,  näo  ser rasteira haja o que  houver. Lutar pela profundidade  da minha alma. 

Intensidade seja a minha marca pessoal. 

O Menino Deus abra  meu coração  para a bondade  pessoal  e alheia. 

Seja  eu energizada a ponto de me sentir  plena,  irradisr claridade por onde passe.

Assim seja.





Mulher Vigorosa




"Sou escrava da palavra,
Mas dona do meu silêncio."





Sou duas em uma, 

Com ações, intenções, 

Sonhos, desilusões. 

Ora uma vem à tona, 

Ora a outra me detona.


Há uma ponte de ligação 

Entre a razão e o coração.

Posso ser ardente, calorosa, 

Feliz, bem amorosa. 


Atravesso, sou saudade, 

Atormentada pela maldade. 

De solidão sou povoada,

A palavra é morada amada.



Posso falar, me calar, 

Consentir, até proibir,

Uma pode muito viver,

A outra, até desfalecer.



Não sou eu a governar 

Minha emoção, raciocínio.

Puxo o  cabresto, a procurar

Viver em harmonia, fascínio.



Não dou espaço ao mal,

Seria banalizar o trivial. 

Nem uma nem outra vencem, 

Tino, sentimento enriquecem.





sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

O Som do Coração

 





Num só acorde,
Numa só alma,
na nota de acordo,
um sol a espera.

No alívio da ,
abandona o ,
pensa agora em si,
numa música ímpar.

O som do coração,
tem um mi distinto,
vai da mente até ,
na pauta do mi.

O nem falta faz,
de tão intenso, vibra
o dedilhar perfeito,
é o som do coração.




Participo da iniciativa da amiga Campirela 

Seu Gumercindo adorava ouvir o som dos seus relógios antigos.
Tinha um, em especial,  que lhe dizia ao coração. 
Ganhou de herança familiar. Veio do seu Tataravô. Passou pelo bisavô. Por sua vez, seu avô ostentava na casa e exibia o dim dom com grande  orgulho  da ancestralidade.
De tanto se apegar ao antigo relógio,  montou uma oficina para ajeitar outros que lhe confiavam.
Pedia a um antiquário homem de chapéu que tinha fama de mágico e, quando  não conhecia a causa de algum  relógio nao funcionar,  o chamava  e zás... tudo se resolvia.
A sonoridade do tic-tac lhe era muito familiar e afetiva. 
Dedicava-se a eles  com amor.
No Natal, à meia-noite, as badaladas lhe eram de grande emoção.