"A letra P não é a primeira letra da palavra poema.
O poema é esculpido de sentidos e essa é a sua forma, poema não se lê poema, lê‑se pão ou flor, lê‑se erva fresca e os teus lábios … lê‑se país e mar e céu esquecido e memória, lê‑se silêncio, sim tantas vezes, poema lê‑se silêncio.
O poema é o que tu quiseres que seja.
Pode ser a noite com as frinchas da janela a trazerem o choro do vento, ou o eco das marés, ou o brilho das estrelas."
Deixo aqui registrado meu carinho e gratidão por tudo que me ensinou à querida amigaChicaque se despediu dos blogs, ela que, durante muitos anos, nos estimulou tanto.
Amiga Chica, eu não posso pensar em mim, só DEVO pensar em você.
É muito desgastante nos instigar anos a fio e poucos lhe valorizam e às suas iniciativas.
Você me ensinou, sobretudo, a blogar por prazer. Sem esperar retribuições.
Quero continuar assim até me despedir também, se der tempo.
Fico sem palavras, pois o que tenho a lhe dizer já o disse nos blogs durante tantos anos.
Sinta-se abraçada e, em breve, vamos nos conhecer, até o final do ano.
Desde janeiro de 2024, uma vez por mês, poetas amigos desfilarão por aqui com poemas sobre a Arte da Poesia pela poesia.
Nosso homenageado será o amigo Antônio Apon, um poeta glamouroso que usa e abusa das metáforas unindo várias vertentes das palavras num jeito ímpar de se posicionar poeticamente. Seus poemas têm peculiaridades de linguagem...