"A poesia contém os sonhos de toda gente".
(Graça Pires)
Se amuada, sem auxílio na Terra,
ajudada por borboletas, voo pelo ar.
Elas se juntam como astutos anjos,
numa corbelha em forma de balão.
Suas cores se mesclam às estrelas,
dão-me viço e força triunfal.
Elevam-me ao cume da Serra,
de forma a nada me ludibriar.
Vejo, de longe, todos abismos,
agruras saem do meu pobre coração.
Recomeço a imaginar boas quimeras,
minha vida começa a ser colossal.
"Podes também esperar que a noite venha com infinitos sóis e solte transparentes borboletas cobertas de mel".
Participo da proposta da querida Tracy
Em 5 anos, muitas coisas mudaram, entre lutos sofridos, dores na alma,
Consiste em voltar à publicação que você fez na primeira quinta-feira de julho de 2020, quando estávamos saindo da pandemia, e copiar o link para a publicação que você fez naquele dia.
E pense em como você teria feito essa publicação hoje, em 2025.
Quem não editou uma publicação naquele dia deve fazer o mesmo com a publicação mais próxima daquela primeira quinta-feira de julho de 2020.
Tracy, muita coisa mudou em 5 anos, eu escrevia muito, lia muito e só a escrita me envolvia por inteiro, a dor que sofri na pandemia só foi atenuada pela escrita e leitura, foi cruel demais, sonho desmoronado, solidão de tudo, hoje, voo pelas asas das borboletas, como no poema acima...
Elas não me abandonam, ficam pelo ar procurando a quem encantar e voltam de vez em quando para acarinhar.
Bem diferente das pessoas que se foram e nunca mais voltaram a não ser em sonho. O abandono da pandemia foi cruel demais.
Naquele ano que não foi o final da pandemia, estávamos em pleno auge dela por aqui, eu tinha ainda muita esperança e colocava em palavras meus verdes sonhos esperançosos.
Obrigada, querida Tracy.
Escolhi uma das quadras escritas naquele tempo pandêmico, postada no primeiro dia de julho de 2020:
Borboletas voltaram a circular...
Chamando a atenção, a alegrar,
Com todo dinamismo, voamos leves
Não há como resistir às preces.
Chamando a atenção, a alegrar,
Com todo dinamismo, voamos leves
Não há como resistir às preces.
En estos cinco años tus versos no han dejado de tener ese halo de misticismo y serenidad que evocan a la tranquilidad y bienestar espiritual. Un fuerte abrazo.
ResponderExcluirNestes cinco anos, seus versos continuaram carregando aquela aura de misticismo e serenidade que evoca tranquilidade e bem-estar espiritual. Um grande abraço.
ExcluirMuito interessante essa porposta e as coisas em cinco anos mudam muito! Envelhecemos .tanto aconteceu! Adorei as borboletas e essas sempre encantando, por mais que passem os anos!
ResponderExcluirBeijos, lindo dia! FELIZ JULHO! chica
Me ha encantado como has resuelto este jueves y como has remontado de aquellos días fatídicos a los actuales.
ResponderExcluirLa pandemia nos dañó a todos, algunos siguen con miedos, otros murieron. Los que quedamos tenemos que hacer lo que tú nos acabas de mostrar: Remontar.
Un besazo y gracias por tu ejemplo.
Adorei como você se resolveu nesta quinta-feira e como se recuperou daqueles dias fatídicos até o presente.
ExcluirA pandemia nos prejudicou a todos; alguns ainda estão com medo, outros morreram. Aqueles que ficaram precisam fazer o que você acabou de nos mostrar: se recuperar.
Um grande beijo e obrigada pelo seu exemplo.
Para celebrar aplaudo as boas escolhas! 👏👏👏😘
ResponderExcluirHan pasado cinco años y parece que fue ayer. Qué etapa más dura vivimos con la pandemia, encerrados en casa, no me quiero ni acordar. Pero lo peor los que ya no están, esos no volverán.
ResponderExcluirBesos enormes.
Cinco anos se passaram e parece que foi ontem. Que momento difícil passamos com a pandemia, trancados em casa, nem quero lembrar. Mas o pior são aqueles que não estão mais aqui; eles não vão voltar.
ExcluirCinco años no son nada y a la vez son tanto que gusta volverse a leer como en esta entrada tuya. Un abrazo
ResponderExcluirCinco anos não são nada, e no entanto são tão longos que é uma alegria reler este seu post. Abraços.
ExcluirO tempo voa ,Rosélia e estamos aqui...
ResponderExcluirQue venham outros assim, cheio de luz e poesia.
Reconsiderar dolores, soledades y experiencias, podemos celebrar que la vida afortunadamente sigue después del difícil trance, aunque las fatales ausencias no podremos recomponerse, sólo evocar los sentimientos que con ellos aún nos une. Un abrazo
ResponderExcluirRepensando a dor, a solidão e as experiências, podemos celebrar que a vida felizmente continua após este momento difícil, embora nunca consigamos reparar as ausências fatais. Só nos resta evocar os sentimentos que ainda nos unem a eles. Um abraço.
ExcluirHola querida amiga Roselia, cuántas experiencias vivimos en aquellas fechas, terribles algunas, otras la soledad y aislamiento.
ResponderExcluirTus letras levantan recuerdos, algunos dolorosos por lo vivido. Así es la vida
Un placer leerte como siempre.
Un abrazo
Olá, querida amiga Roselia, quantas experiências tivemos durante esses tempos, algumas terríveis, outras solitárias e isoladas.
ExcluirSeus textos despertam memórias, algumas dolorosas pelo que vivemos. Assim é a vida.
Foi um prazer ler você, como sempre.
Um abraço.
Borboleta es una bella palabra, siempre presente en poemas, son una bella presencia. Un bello recuerdo y una buena memoria para compartir a pesar del tiempo pasado
ResponderExcluirBorboleta é uma palavra linda, sempre presente em poemas, uma presença linda. Uma lembrança linda e uma boa lembrança para compartilhar, apesar do tempo que passou.
ExcluirEsas mariposas llenas de esperanza que ahora se visten de colores, espero que sigan iluminando a la humanidad para que no vuelva nada parecido a ensombrecer nuestras vidas. Me gusta mucho tu poema y tus palabras, realmente ha sido una época muy dura la de la pandemia, un abrazo grande amiga.
ResponderExcluirPATRICIA F.
Essas borboletas cheias de esperança agora vestidas de cores, espero que continuem a iluminar a humanidade para que nada parecido jamais volte a escurecer nossas vidas. Gostei muito do seu poema e das suas palavras; a pandemia tem sido realmente um momento muito difícil. Um grande abraço, minha amiga.
ExcluirPATRICIA F.
Tienes tanta razón...la poesía contiene los sueños de todo el mundo y muchas veces te permite hacerlos realidad en un mundo lleno de fantasía..lleno de mariposas y colores..por algo cuando llega el amor, en el estómago se sueltan mil mariposas,,,bss
ResponderExcluirVocê está tão certa... a poesia contém os sonhos de todos e muitas vezes permite que você os torne realidade em um mundo cheio de fantasia... cheio de borboletas e cores... por algum motivo quando o amor chega, mil borboletas são liberadas no estômago... beijos
ExcluirNo sé a donde habríamos ido sin la esperanza que describes.
ResponderExcluirTienes razón en las fechas. En julio de 2020 apenas habíamos entrado. Yo entre en la UCI en noviembre del 20, segunda ola en España, si noticias de las vacunas aún.
Y sin saber si nos lo hizo alguien, y much9 menos wuien.
Abrazooo
Não sei para onde teríamos ido sem a esperança que você descreve.
ExcluirVocê tem razão sobre as datas. Mal tínhamos entrado no país em julho de 2020. Entrei na UTI em novembro de 2020, a segunda onda na Espanha, sem notícias ainda das vacinas.
E sem saber se alguém tinha feito isso conosco, muito menos alguém.
Abraços!
Hola Rosalía, para mi eres nueva. Por aquel entonces no participaba en el grupo, después si, por un tiempo.
ResponderExcluirFue un tiempo muy duro, aislados, durante demasiado tiempo.
Aferarse a la esperanza no solo alivia, sino que te da un punto de apoyo para caminar por la vida.
Me ha gustado tu aportación.
Amistosamente.
Olá, Rosalía, você é nova para mim. Eu não participava do grupo naquela época, mas depois participei por um tempo.
ExcluirFoi um período muito difícil, fiquei isolada por muito tempo.
Manter a esperança não só traz alívio, mas também te dá um ponto de apoio para caminhar pela vida.
Gostei da sua contribuição.
Atenciosamente.